Encerrou sua temporada em Porto Alegre, no dia 6 de junho, na Casa de Cultura Mário Quintana, as apresentações do grupo teatral Stand Up DrAMA. Os gaúchos prestigiaram os cinco ótimos atores em cena, relatando dez histórias que impressionam e emocionam.
Áurea Baptista, Patsy Cecatto, Léo Ferlauto, Clóvis Massa e o estreante Samuel Reginatto formam o elenco que busca, no relato simples e direto, emocionar o público. Sob a direção e produção de Bob Bahlis, as histórias, todas bem diferentes, são executadas nos moldes do Stand Up Comedy, ou seja, um ator de cada vez, que se apresenta em pé, sem acessórios, cenários, caracterização, mas as narrativas, neste caso, são todas densas, dramáticas, ao contrário do gênero amplamente divulgado atualmente. São depoimentos, testemunhos pessoais, existenciais. Uma ervilha pode adquirir importância a ponto de determinar a vida de uma pessoa.

Foto: Ana Flor
É o passado que volta face aos personagens e lhes trazem novamente sentimentos perturbadores e asfixiantes. Não faltam distúrbios, problemas familiares, provas de amor e carinho, ou racismo descomedido. É a revelação do ser, da própria alma.

Foto: Ana Flor
O que surge no Stand Up DrAMA é o ser humano sem máscaras, seu real, sua alma revelada. Talvez o maior ponto abordado tenha sido a perda, sejam elas de pessoas, de inocência ou de crença, despejadas na plateia em forma de emoção.
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