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: \" \'...Quem nunca conheci, momentos em que estive e não vivi Cigarros vão se apagando e a estrada passando Será que ter de agir é deixar de fluir?...\' Anos 70, 80, 90... Ninguém sabia no que os movimentos musicais iam dar; sabia-se sua origem. Seus resultados foram conhecidos década após década: todos os cigarros queimaram, de suas cinzas sempre surgiu algo por mais duvidosa que sua aparente qualidade pudesse ser, e, principalmente, seus personagens deram raízes às bandas que, apesar de não terem vivido em tais épocas e na maioria das vezes não terem conhecido seus velhos ídolos, estiveram lá de certa forma. Frente à todo esse tempo a estrada passou inevitavelmente, e a forte presença do \"novo\" deixado pelos \"velhos\" fez - e faz - com que toda a banda de hoje em dia tenha algo do passado, onde tudo foi indicado, apontado, mas não totalmente estabelecido. Picanha de Chernobill é isso, é o culto às boas coisas do nosso grande e velho roquenrol sem estar enterrado neste, fazendo músicas do gênero com muita qualidade de um jeito que nos faz querer ouvir sempre mais, com surpresas a cada estrofe, a cada nova canção.\"

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