Sinara Foss nasceu no interior do município de Santo Antonio da Patrulha. Teve uma infância difícil com brigas e separação dos pais, mas aliviada pela convivência com seus primos e irmã. Com os primos por parte de pai descia morros com canoa de coqueiro, subia em árvores, construía casinhas nos galhos, comia frutas e verduras direto do pé, tomava banhos de arroio, criava histórias de fantasmas na morada “mal assombrada” dos avós Ana e Valdomiro. Com os primos maternos, jogava muita bola. Dividiam-se em dois times de futebol e caçador. Tomavam banho nas sangas que aguavam as plantações de arroz da região. O sono chegava enquanto ouvia as histórias inventadas pelos primos mais velhos, e observava a dança das chamas das velas ou dos lampiões de querosene.
Por ser uma criança um tanto introspectiva desde cedo se interessou por leituras. Antes dos dez anos decidiu que ia ser escritora, apoiada por sua mãe Francelina. Na escola destacou-se em inglês. Notou que nesta matéria ganhava elogios. Essa língua estrangeira tornou-se o seu refúgio. Era ali que se sentia bem.
Começou a estudar Letras na PUC em 1988. Inglês e Alemão. Na década de 90 começou a dar aulas de inglês. Em 1996 publicou seu primeiro livro Memórias de Um cachorro Velho. Não parou mais de se auto publicar chegando a oito ou nove livros.
Em 2012, fez Oficina Literária na PUCRS com o Assis Brasil e participou da Antologia de final de curso. Percebeu que tem muito que aprender e desde então não parou mais de frequentar oficinas literárias e cursos. Fez cinco ou seis anos com Charles Kiefer. Em 2018 foi pra Metamorfose fazer a Formação de Escritores organizada pelo Marcelo Spalding.
Vai recomeçar a escrever, agora com mais consciência.
Pronta, ela ainda não está. O processo de aprendizado continua... até o fim.